Às vezes gostaria de conseguir controlar o que sinto da mesma maneira que controlo o que faço!
Confuso?! Eu explico!
É que apesar de eu parecer uma gaja decidida e corajosa não quer dizer que eu sinta exactamente aquilo que faço. Eu sei que é um contra senso, ainda mais quando eu sei exactamente o que quero. O que me irrita profundamente é que embora eu saiba o que vai acontecer, como se de uma ciência exacta se tratasse, eu não consigo sentir da mesma forma cientifica que é suposto! Ou seja, por muito que eu esteja sempre a dizer a mesma coisa, para ver se me convenço, não consigo deixar de sentir carência, carinho, raiva e desilusão.
Bem, qualquer das formas gaja que é gaja diz exactamente o oposto daquilo que realmente pretende!
Mas quantas vezes serão precisas para deixar de me desiludir com a mesma pessoa, sendo o motivo da desilusão sempre o mesmo?
É preciso ser muito burra para continuar a achar que algo vai mudar! Quer dizer, eu sei que não vai mudar, aliás eu tenho a certeza de que nunca vai mudar. Mas então, porque raio continuo eu, ainda, a desiludir-me? Sim, porque se me desiludi, quer dizer que a dada altura por qualquer motivo eu permiti iludir-me de novo!
E a loucura de tudo isto é que eu tenho a consciência de como as coisas são!
Eu tirei-o da minha vida, pelo menos oficialmente. Não o quis para meu companheiro de vida, pois ele não esteve à altura. Sei que nunca vai estar à altura de uma relação comigo, ainda que o amasse mais do que tudo não seria capaz de voltar a abrir a porta da minha vida para ele entrar.
Dizem que é mais fácil começar de novo do que dar uma segunda oportunidade, se calhar, menos nobre, também! Mas, neste assunto confesso a minha covardia e falta de nobreza! Quebrou-se o que de mais importante existe em qualquer relação de qualquer espécie, a confiança. Uma palavra tão simples para algo tão firme, tão inabalável e tão vital.
Durante algum tempo deixei que a minha vida vivesse com a sua, que de algum modo dependesse da sua e o resultado foi destruidor! Destruiu a nossa relação, o nosso amor! Como posso eu confiar em alguém a quem já confiei o meu coração, a minha vida e não foi capaz de me proteger?!
Sou forte, não o nego, sou independente e estas são duas características que me vão acompanhar para o resto da vida, mas não significa que, de vez em quando, eu não precise de alguém e que queira depender desse alguém ou, pelo menos, saber que se precisar ele estará lá para mim, sempre.
Bom, já chega de confidências amorosas de carácter intenso e profundo, porque senão vão achar que alguém invadiu o meu blogue e começou a disparatar sobre a comummente chamada "dor de corno"!
É que às vezes dá-me para sentimentalismos e introspecções profundas sobre o meu presente e qual o seu contributo para o futuro e depois acabo por chegar à conclusão que mais valia estar quietinha, pensar menos e fazer mais...ou menos...
Anyway, tinha de escrever sobre algo e deu-me para isto, podia dar-me para pior!!!
Até breve!
3 comentários:
Creio que depois de desgostos amorosos todos nós fazemos introspecções profundas sobre o que aconteceu, procuramos encontrar o que falhou, até podemos tentar arcar com as culpas, mas creio que se não resultou era porque simplesmente não estava "escrito", não havia razão de ser.
Um dia encontrará aquele que a fará entender o porque do seu passado amoroso não ter feito sentido...
P.S. - Folgo em ver que voltou à escrita, espero que continue... ;)
Creio que depois de desgostos amorosos todos nós fazemos introspecções profundas sobre o que aconteceu, o sentimento de carência, desilusão, solidão, leva a procurarmos encontrar o que falhou, até podemos tentar arcar com as culpas, mas creio que se não resultou era porque simplesmente não estava "escrito", não havia razão para o continuar a ser.
Um dia encontrará aquele que a fará entender o porque do seu passado amoroso não ter feito sentido...
P.S. - Folgo em ver que voltou à escrita, espero que continue... ;)
Posso fazer copy past? é que estou IGUAL
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