terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Assim Não Há Quem Aguente!

Não há paciência para a mediocridade e falta de civismo. Será que já ninguém sabe o que significa um espaço comum e agir em conformidade com tal conceito?
Das duas uma, estou a ficar velha ou estou a ficar um vidro de cheiro rabugento... or both! Ou então, que é o mais certo, eu pertenço aquele nicho de pessoas que são pessoas e agem como tal.
Cada vez mais tenho menos paciência para os bandos de parvos e manadas de otários que insistem em proliferar o planeta com as suas atitudes e demandas egoístas sob a fachada da liberdade de expressão e direito de ir e vir. Deviam era de ir direitinhos para o raio que os parta!
Outros para os quais, também, não tenho pachorra nenhuma são os senhores doutores extremamente ocupados com tudo menos com o que realmente importa. Para os quais é preciso submeter um requerimento para conseguir a execução de uma tarefa, que se fosse mais simples era para atrasados mentais!
Estou farta do mundo pseudo profissional com os seus pseudo intelectuais parceiros (sim, agora as empresas não têm funcionários, têm parceiros, que é como quem diz: mais uns quantos para ficarem a dever!) que prometem tudo e não cumprem nada. O mundo corporativo agora é todo ele sinergias e parcerias, termos pomposos para chular o trabalhador, sim porque afinal de contas o parceiro ganha a mesma merda mas sobe de estatuto e como o portuguesinho gosta mais de estatutos e títulos de que outra coisa qualquer, até não se importam de ganhar o salário mínimo mas que é ser tratado por Dr. Parceiro.
Eu é que já não tenho paciência para estas merdas e só me apetece virar as costas e pôr-me na alheta! O que uma pessoa tem de ver e ouvir para ganhar um salário...
É só gente doida com competências xpto e cérebro de galinha a cacarejar barbaridades que não lembra nem ao menino Jesus. E eu dou por mim no meio de meia dúzia de atrasados mentais a entupir-me os ouvidos com pérolas que ofendem a minha inteligência e deixam-me a pensar o que estou eu ali a fazer.
Estarei eu, também, a fazer parte desta geração mais do que rasca? Afinal de contas, eu estou lá no meio, feita parva, sem conseguir acompanhar raciocínio tão oco que faz eco, sem proferir uma única palavra que não se se assemelhe a uma onomatopeia, mas de corpo presente. Dizem que quem cala consente. Estarei eu a consentir que esta gente e as suas ideologias parvas se reproduzam e multipliquem qual profecia bíblica?
Só sei que um dia destes me desgraço, ou então desgraço alguém...
 
Até breve!