domingo, 25 de setembro de 2011

Confessions of an Unbalanced Woman


Às vezes gostaria de conseguir controlar o que sinto da mesma maneira que controlo o que faço!

Confuso?! Eu explico!

É que apesar de eu parecer uma gaja decidida e corajosa não quer dizer que eu sinta exactamente aquilo que faço. Eu sei que é um contra senso, ainda mais quando eu sei exactamente o que quero. O que me irrita profundamente é que embora eu saiba o que vai acontecer, como se de uma ciência exacta se tratasse, eu não consigo sentir da mesma forma cientifica que é suposto! Ou seja, por muito que eu esteja sempre a dizer a mesma coisa, para ver se me convenço, não consigo deixar de sentir carência, carinho, raiva e desilusão.

Bem, qualquer das formas gaja que é gaja diz exactamente o oposto daquilo que realmente pretende!

Mas quantas vezes serão precisas para deixar de me desiludir com a mesma pessoa, sendo o motivo da desilusão sempre o mesmo?

É preciso ser muito burra para continuar a achar que algo vai mudar! Quer dizer, eu sei que não vai mudar, aliás eu tenho a certeza de que nunca vai mudar. Mas então, porque raio continuo eu, ainda, a desiludir-me? Sim, porque se me desiludi, quer dizer que a dada altura por qualquer motivo eu permiti iludir-me de novo!

E a loucura de tudo isto é que eu tenho a consciência de como as coisas são!

Eu tirei-o da minha vida, pelo menos oficialmente. Não o quis para meu companheiro de vida, pois ele não esteve à altura. Sei que nunca vai estar à altura de uma relação comigo, ainda que o amasse mais do que tudo não seria capaz de voltar a abrir a porta da minha vida para ele entrar.
Dizem que é mais fácil começar de novo do que dar uma segunda oportunidade, se calhar, menos nobre, também! Mas, neste assunto confesso a minha covardia e falta de nobreza! Quebrou-se o que de mais importante existe em qualquer relação de qualquer espécie, a confiança. Uma palavra tão simples para algo tão firme, tão inabalável e tão vital.

Durante algum tempo deixei que a minha vida vivesse com a sua, que de algum modo dependesse da sua e o resultado foi destruidor! Destruiu a nossa relação, o nosso amor! Como posso eu confiar em alguém a quem já confiei o meu coração, a minha vida e não foi capaz de me proteger?!

Sou forte, não o nego, sou independente e estas são duas características que me vão acompanhar para o resto da vida, mas não significa que, de vez em quando, eu não precise de alguém e que queira depender desse alguém ou, pelo menos, saber que se precisar ele estará lá para mim, sempre.

Bom, já chega de confidências amorosas de carácter intenso e profundo, porque senão vão achar que alguém invadiu o meu blogue e começou a disparatar sobre a comummente chamada "dor de corno"!

É que às vezes dá-me para sentimentalismos e introspecções profundas sobre o meu presente e qual o seu contributo para o futuro e depois acabo por chegar à conclusão que mais valia estar quietinha, pensar menos e fazer mais...ou menos...

Anyway, tinha de escrever sobre algo e deu-me para isto, podia dar-me para pior!!!

Até breve!