Este post tem mais de um ano, não era suposto ser publicado, mas aqui está ele...
De repente dei por mim no meio de três homens quase sem saber como. Alguém me acuda que eu não sei como desembrulhar esta prenda! Nem tão pouco sei como vim cá parar!
Um deles é o leading man deste blog, voltou a aparecer na minha vida qual cachorrinho, com o rabinho entre as pernas, a correr para a dona. Ou seja, veio munido de um arsenal todo piegas e a fazer-me as vontadinhas todas. Ele é só cuidados e atenções, promessas eternas de amor e pequenas mudanças que demonstram a sua vontade de se empenhar a sério na relação que outrora teve na plenitude e agora parece dar tudo para voltarmos ao que éramos. Mas o tempo não volta para trás e se há uns tempos eu daria tudo para o ter exactamente onde o tenho neste momento, agora tão evidentes predicados já pouco me dizem.
É engraçado como a vida é irónica e inverte os papeis quando menos esperamos, passamos de protagonistas bonzinhos a vilãs da história sem sequer dar-mos conta. Quando eu o queria ele não queria, agora que ele me quer eu acho que já não o quero. Ou pelo menos quero outra coisa.
O outro homem que apareceu na minha vida foi o R, aliás dá para perceber pelo número de posts que lhe têm sido atribuídos. Desperta em mim um desejo inquietante que povoa os meus pensamentos quase que a todas as horas do dia. Dou por mim a ansiar um reencontro e a espera até tal acontecimento parece-me infindável. Não sei bem o que quero dele, sei que não devia ir para a frente com os devaneios que atravessam o meu pensamento, por todos os motivos que são óbvios, mas já não consigo, e também acho que não quero, evitar. O que não se sabe nunca existiu, eu sei guardar segredo e provavelmente ele também.
Por fim, as minhas preces foram ouvidas, tanto pedi um príncipe rico que me saiu um na rifa. Apareceu-me, do nada, um filantropo disposto a resgatar aqui a bela donzela. Está caídinho que nem um patinho e provavelmente excitado que nem um coelho, a questão é que eu não consigo envolver-me com alguém que não me diz nada. Gosto da companhia dele, da conversa, da maneira como me trata e até tem muito bom ar apesar de ser mais velho do que eu quase duas décadas, mas não há milagres e eu se calhar sou mais piegas do que o que julgava.
Ainda tenho sentimentos por Ele, não quero perder a amizade do filantropo mas só penso no R e quase que não penso em mais nada senão nas suas mãos a conhecer cada milímetro do meu corpo. Estou completamente obcecada com a ideia de como será estar com ele, o meu desejo sexual começa a toldar-me o discernimento e receio fazer a escolha errada ou pior do que isso, magoar alguém.
Estou à beira de um precipício pronta para dar um salto que sei que é perigoso, mas a adrenalina corre-me nas veias e uma força impulsiona a minha vontade.
Qual deles estará lá em baixo para me agarrar?!
Qual deles quero eu que esteja?!...
Até breve!
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