domingo, 31 de maio de 2015

Pedras No Caminho...


Posso ter defeitos, viver ansiosa e ficar irritada algumas vezes
Mas não esqueço que a minha vida
É a maior empresa do mundo
E que posso evitar que ela vá à falência.
Ser feliz é reconhecer que vale a pena ser feliz
Apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise.
Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e
Se tornar o autor da própria história...
É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar
Um oásis no recôndito da alma...
É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.
Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos. É saber falar de si mesmo.
É ter coragem para ouvir um "Não"!!!
É ter segurança para receber uma crítica,
Mesmo que injusta...

Pedras no Caminho?
Guaro todas, um dia vou construir um castelo...

By Fernando Pessoa

E o meu já começa a ganhar forma...

Até Breve!

terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Assim Não Há Quem Aguente!

Não há paciência para a mediocridade e falta de civismo. Será que já ninguém sabe o que significa um espaço comum e agir em conformidade com tal conceito?
Das duas uma, estou a ficar velha ou estou a ficar um vidro de cheiro rabugento... or both! Ou então, que é o mais certo, eu pertenço aquele nicho de pessoas que são pessoas e agem como tal.
Cada vez mais tenho menos paciência para os bandos de parvos e manadas de otários que insistem em proliferar o planeta com as suas atitudes e demandas egoístas sob a fachada da liberdade de expressão e direito de ir e vir. Deviam era de ir direitinhos para o raio que os parta!
Outros para os quais, também, não tenho pachorra nenhuma são os senhores doutores extremamente ocupados com tudo menos com o que realmente importa. Para os quais é preciso submeter um requerimento para conseguir a execução de uma tarefa, que se fosse mais simples era para atrasados mentais!
Estou farta do mundo pseudo profissional com os seus pseudo intelectuais parceiros (sim, agora as empresas não têm funcionários, têm parceiros, que é como quem diz: mais uns quantos para ficarem a dever!) que prometem tudo e não cumprem nada. O mundo corporativo agora é todo ele sinergias e parcerias, termos pomposos para chular o trabalhador, sim porque afinal de contas o parceiro ganha a mesma merda mas sobe de estatuto e como o portuguesinho gosta mais de estatutos e títulos de que outra coisa qualquer, até não se importam de ganhar o salário mínimo mas que é ser tratado por Dr. Parceiro.
Eu é que já não tenho paciência para estas merdas e só me apetece virar as costas e pôr-me na alheta! O que uma pessoa tem de ver e ouvir para ganhar um salário...
É só gente doida com competências xpto e cérebro de galinha a cacarejar barbaridades que não lembra nem ao menino Jesus. E eu dou por mim no meio de meia dúzia de atrasados mentais a entupir-me os ouvidos com pérolas que ofendem a minha inteligência e deixam-me a pensar o que estou eu ali a fazer.
Estarei eu, também, a fazer parte desta geração mais do que rasca? Afinal de contas, eu estou lá no meio, feita parva, sem conseguir acompanhar raciocínio tão oco que faz eco, sem proferir uma única palavra que não se se assemelhe a uma onomatopeia, mas de corpo presente. Dizem que quem cala consente. Estarei eu a consentir que esta gente e as suas ideologias parvas se reproduzam e multipliquem qual profecia bíblica?
Só sei que um dia destes me desgraço, ou então desgraço alguém...
 
Até breve!
 

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Pim...Pam...Pum...


Este post tem mais de um ano, não era suposto ser publicado, mas aqui está ele...

De repente dei por mim no meio de três homens quase sem saber como. Alguém me acuda que eu não sei como desembrulhar esta prenda! Nem tão pouco sei como vim cá parar!

Um deles é o leading man deste blog, voltou a aparecer na minha vida qual cachorrinho, com o rabinho entre as pernas, a correr para a dona. Ou seja, veio munido de um arsenal todo piegas e a fazer-me as vontadinhas todas. Ele é só cuidados e atenções, promessas eternas de amor e pequenas mudanças que demonstram a sua vontade de se empenhar a sério na relação que outrora teve na plenitude e agora parece dar tudo para voltarmos ao que éramos. Mas o tempo não volta para trás e se há uns tempos eu daria tudo para o ter exactamente onde o tenho neste momento, agora tão evidentes predicados já pouco me dizem.

É engraçado como a vida é irónica e inverte os papeis quando menos esperamos, passamos de protagonistas bonzinhos a vilãs da história sem sequer dar-mos conta. Quando eu o queria ele não queria, agora que ele me quer eu acho que já não o quero. Ou pelo menos quero outra coisa.

O outro homem que apareceu na minha vida foi o R, aliás dá para perceber pelo número de posts que lhe têm sido atribuídos. Desperta em  mim um desejo inquietante que povoa os meus pensamentos quase que a todas as horas do dia. Dou por mim a ansiar um reencontro e a espera até tal acontecimento parece-me infindável. Não sei bem o que quero dele, sei que não devia ir para a frente com os devaneios que atravessam o meu pensamento, por todos os motivos que são óbvios, mas já não consigo, e também acho que não quero, evitar. O que não se sabe nunca existiu, eu sei guardar segredo e provavelmente ele também.

Por fim, as minhas preces foram ouvidas, tanto pedi um príncipe rico que me saiu um na rifa. Apareceu-me, do nada, um filantropo disposto a resgatar aqui a bela donzela. Está caídinho que nem um patinho e provavelmente excitado que nem um coelho, a questão é que eu não consigo envolver-me com alguém que não me diz nada. Gosto da companhia dele, da conversa, da maneira como me trata e até tem muito bom ar apesar de ser mais velho do que eu quase duas décadas, mas não há milagres e eu se calhar sou mais piegas do que o que julgava.

Ainda tenho sentimentos por Ele, não quero perder a amizade do filantropo mas só penso no R e quase que não penso em mais nada senão nas suas mãos a conhecer cada milímetro do meu corpo. Estou completamente obcecada com a ideia de como será estar com ele, o meu desejo sexual começa a toldar-me o discernimento e receio fazer a escolha errada ou pior do que isso, magoar alguém.

Estou à beira de um precipício pronta para dar um salto que sei que é perigoso, mas a adrenalina corre-me nas veias e uma força impulsiona a minha vontade. 

Qual deles estará lá em baixo para me agarrar?!

Qual deles quero eu que esteja?!...

Até breve!


 

Assim Não Há Quem Aguente!


Press release:

Para o bem e para o mal: estou de novo sozinha!
Entenda-se sozinha por privação, por tempo indeterminado, de sexo. E é neste espaço temporal que reside o problema!

Eu aguento muita coisa, mas a privação daquilo que nos acalma a alma, acalenta o espírito e revigora as energias, eu não aguento por muito tempo!

O maior inconveniente, para além daqueles que se manifestam fisicamente, é que a falta de sexo tolda-me o discernimento de tal forma que dou por mim a desejar as pessoas erradas no momento errado!

Às vezes sinto-me um animal primitivo cujo único objectivo é saciar as minhas necessidades mais básicas!

Na faculdade nada nem ninguém me despoletava o interesse. Sim tenho colegas bonitos e até interessantes mas o foco é outro e tenho que ser capaz de trabalhar com eles sem que haja distracções!

Porque estar a tentar perceber a elasticidade do produto quando eu vou ficando cada vez mais desconcentrada com a elasticidade que a minha imaginação consegue ter, não é fácil! Ou então estar a estudar a relação  jurídica apoiada no código civil, a pensar em todo o tipo de relações apoiada num outro livro de auxilio de estudo, mais interessante mas menos importante para os casos que me são apresentados em exame, também não é bom!

Não posso continuar assim, tenho de manter o foco no que realmente importa. Mas como faço isso?
Todos os homens sorriem para mim, acham-me o máximo (seja lá isso o que for ), até denoto algum interesse e admiração, mas depois o que é bom nada! Ninguém me faz uma proposta minimamente indecente e interessante! É impressionante, irreal, eu diria, se não estivesse a acontecer justamente à minha pessoa!

O que se passa com os homens, estarão todos parvos, ou eu os intimido e por isso mesmo eles não avançam?!

Não percebo, anda uma gaja a instruir-se para progredir profissionalmente, ser uma mulher independente e, supostamente, por isso ser alvo de ainda mais desejo e o tiro sai-me pela culatra. É seriedade a mais e protocolos que só estorvam, já ninguém se diverte! Eu já sei que há uma hora e um local para quase tudo, mas é impossível concentrar-me na gestão das organizações quando nem a gestão da minha vida sexual eu consigo fazer por falta de recursos disponíveis, que diga-se de passagem, estão cada vez mais escassos!

Pois é, é isto que temos, ou melhor não temos! Eu não tenho e está a começar a afetar-me mentalmente pois já não consigo ser coerente no que penso nem no que quero! Este estado de privação tem em mim um efeito borboleta que quando desencadeado só acalma com a explosão de alguma coisa, quanto mais não seja com a explosão de uma atitude precipitada e irrefletida.

O que normalmente é bom, muito bom, mas depois só vem provar que eu afinal não tenho todo o controlo que acho que tenho!

Mas de que me vale o auto controlo, uma pseudo castidade e um falso pudor, quando o que eu gosto é de perder o controlo, votos de castidade é algo que não me assiste e pudor não tenho nenhum! Eu gosto de sexo, eu preciso de sexo, eu quero sexo...

Vamos lá ver quando o mesmo vai se dignar a aparecer! Se é para demorar, então espero que quando aparecer que apareça sob a forma de SB, Sexo Bom!

The clock it's ticking, my patience is running out, my body doesn't obey me anymore and I just don't care!

Até breve!

sábado, 16 de novembro de 2013

Falta de Inspiração e Outras Coisas Mais


Ora bem, estive a reler alguns posts e apercebi-me que a minha vida anda uma pasmaceira que nem eu aguento!

Dei-me agora conta de como estou diferente! Só não sei se isso é bom ou se é mau!

Outrora, olharia para o meio que me envolve e mil e uma loucuras me passariam pela cabeça, agora estou tão focada em atingir um objectivo que não consigo divertir-me com coisas sérias.

Para onde foi a Jersey? Se alguém a encontrar que a devolva à dona, porque preciso de voltar a sentir a adrenalina correr-me nas veias, voltar a sentir-me no limiar do perigo e o desejo a tomar conta de mim!
Será isto um estado de maturidade ou é apenas o reflexo de uma vida que neste momento não tem interesse nenhum?

Estou na faculdade, onde supostamente, tudo é excitante, mas a única coisa que me provoca excitação são as vésperas dos exames. Eu sei, é muito mau sinal, é sinal que a crise realmente chegou a todo lado ou que eu estou mesmo mudada, ou doida! Eu diria que estou adormecida, estou em modo piloto automático, porque a idade já não permite perdas de tempo e há que focar no que realmente é importante.

Não obstante, acredito que, qual Cinderela, um dia destes sou despertada, não precisa de ser por um príncipe nem para toda a vida que isso é muito tempo e eu agora não disponho do mesmo.

Estou ávida de aventura, desejo, excitação...mas daquela que não é apenas carnal, daquela que se prolonga por dias, que toma conta de todos os meus pensamentos e coloca em causa todas as minhas certezas! Obviamente que o culminar desta receita explosiva é o prazer...o prazer de viver...o prazer de estar vivo...o prazer de continuar a escrever o que me desassossega e o que me acalenta, o que me faz sonhar e o que me faz lutar!

A Jersey pode estar adormecida e por vezes até camuflada, mas estará sempre dentro de mim pronta a aparecer para quem a souber merecer! 

Estou nos 30 e sinto que estou mais independente do que nunca, estou cada vez mais desprendida e fria, talvez, mas o fogo que reside na minha essência jamais se apagará!

Alguém se atreve a abanar as acendalhas???

Dias mais calientes virão e se calhar no meio de um frio de Inverno!

Até breve!

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

New Possibilities!


Caros leitores, aqui estou eu depois de uma temporada ausente por motivos técnicos e alguma falta de inspiração para escrever!

Resolvi voltar para fazer as minhas resoluções para o novo ano! 

Como todos os anos este não poderia ser diferente e, então, tenho uma série de objectivos que quero concretizar ou pelo menos dar inicio. Mas existe um, que já vos é bastante familiar e quiçá maçador também, ao qual quero colocar um fim. 

Pois é, ainda ando às voltas com Ele, ou melhor andei durante os últimos meses às voltas, na tentativa frustrada de viver um amor e ser happly ever after. Mas o nosso amor já deu tudo o que tinha para dar e quando o destino não quer não vale a pena insistir. Eu sei que o destino nada tem a ver com o fim da nossa relação, sei que sou uma pessoa bastante difícil e que tenho a fasquia bem elevada, mas também existe um mínimo do qual não abdico e Ele está longe desse mínimo.

Como posso viver com alguém que não partilha dos mesmos valores que eu, que não se entrega da mesma forma, que é fraco, com medo da luta, do que é difícil e que demonstra falta de escrúpulos para com os outros e por conseguinte para comigo?! Não posso, não consigo e está comprovado que não é possível. 

Eu sou assim como sou, sou mulher, menina, amiga, amante, lutadora, sonhadora, caprichosa, carinhosa, persistente e resistente. São qualidades e defeitos que sei que me assistem e que vão estar comigo até morrer, mas também é por isto que se apaixonam, não percebo como mais tarde se torna um problema! Se calhar o problema reside no facto de querer que a outra pessoa caminhe ou corra a meu lado, que possua algumas das minhas qualidades para eu saber que o seu sentir é verdadeiro e que, independentemente do amor, haverá sempre a lealdade, lealdade para comigo, para consigo, para com os seus e nossos valores.

Não tenho sorte no amor, provavelmente não fui feita para tal. Amo demais logo exijo demais, mas uma exigência implícita e que vem da outra parte de livre e espontânea vontade, porque sim, porque ama, porque ama assim! 

E é assim que me tenho sentido nestes dias, melancólica, lânguida sem vontade para quase nada, mas menos nostálgica e mais ciente de que o fim desta relação é inevitável para a minha felicidade.
Por isso para o novo ano eu quero:

Coragem. Coragem para levar esta decisão até ao fim. 

Força. Força para lutar contra um sentimento que insiste em ficar.

Sabedoria. Sabedoria para saber distinguir o que é amor e o que não é.

Sorte. Sorte para que a competência e o esforço encontrem a oportunidade.

Protecção. Protecção para as duas pessoas que mais amo, o meu maninho e a minha querida mãe.

O resto que seja o que a a vida quiser oferecer, eu estou aqui de braços abertos ou de espada em punho consoante a ocasião!

Até Breve!

quarta-feira, 9 de maio de 2012

Ai Se Eu Te Pego...Ups...Peguei



Eu não vos disse que o destino é poderoso e de nada vale apressá-lo, o que tiver de ser será e saberá ainda melhor!

Mais uma tarde a assistir a um concerto e mais uma tarde a estar com o R. Na passada quinta feira, mais uma vez o destino quis, que o R não tivesse boleia da mulher, perfeito, os deuses não podiam conspirar melhor ou então o pecado atentar pior! Imediatamente quis oferecer-me (a mim não, a boleia) para o levar a casa, mas havia um pequeno pormenor, bastante irritante por sinal, a minha amiga não deixava, pois teria de dizer à dita cuja que o marido ia ser escoltado por uma loira fantástica que não pára de dar em cima dele. 

Ora bem, para parva, parva e meia! Sim, porque isto de ter amigas é muito giro, mas quando estas vêm munidas de consciência a mais dá nisto, e não me interpretem mal porque eu adoro a S só não gosto  quando ela não pára de interferir nos meus planos. Pois bem, disse-lhe que se a fizesse sentir mais tranquila a filha dela podia acompanhar-nos e depois eu deixava-a em casa. Como não se pode ter tudo e o que Deus lhe deu a mais na consciência tirou na inteligência, assim sendo, ela concordou. A miúda, que por sinal é mais perspicaz do que a mãe e menos moralista, disse logo para eu a deixar primeiro em casa, nem foi preciso pedir duas vezes.

Nesta volta já não era preciso armar-me em pseudo gaja fixe sem qualquer tipo de segundas intenções, já tinha ganho a sua confiança e por conseguinte a certeza de que ele estava a gostar. Portanto fui directa ao assunto e comecei por lhe explicar o porquê da chavala vir connosco e afinal ficar primeiro em casa. Disse-lhe que a S não me queria deixar sozinha com ele porque achava que eu andava a dar em cima dele, imediatamente confirmei que ela até tem razão mas, também, não tem nada a haver com o assunto e perguntei-lhe se ele se sentia desconfortável (fartinha de saber a resposta, claro).

Ele disse que não estava nada desconfortável, que até achava tudo muito excitante, mas enfim tem aquele defeitozinho que já sabemos qual é, e por conseguinte não pode fazer nada. O que não quer dizer que eu também não possa... Cada um sabe de si e eu tenho muitos defeitos mas não padeço do mesmo que ele. 

Uma vez que ele não estava nada desconfortável aproveitei para testar os seus limites e pedi-lhe o número de telefone, sim porque desta vez seria estupidez esquecer-me de tão precioso detalhe. Ele deu sem grande relutância e despedimos-nos. 

Agarrei-lhe a cara para o cumprimentar e dei-lhe um beijo na boca e dois na cara. Ele não estava mesmo nada à espera e ficou super aflito, pois estávamos a escassos metros de casa dele e temia que alguém tivesse visto. Expliquei-lhe que ele não vê mas eu sim e além do mais não sou parva e verifiquei que não havia ninguém que nos pudesse ver, mesmo assim ele ficou atordoado por uns minutos e queria sair do carro o mais rápido possível.

Agarrei-lhe o braço e disse-lhe para respirar e ter calma que ninguém tinha visto, além do mais queria certificar-me de que não tinha assustado a presa antes do tempo e colocado tudo a perder. Qual quê?! Após ter inspirado e expirado fundo acalmou e sorriu, disse que eu era completamente louca e voltou a sorrir. Pronto, já está mais calmo e pronto para o segundo bote, quer dizer pronto para continuar a desenvolver a nossa amizade.

Apenas lhe dei um "selinho" como dizem os brasileiros, algo sem maldade nenhuma e demasiado inocente para o que eu tenciono a seguir, mas apeteceu-me e não consegui evitar. Depois disso não consegui tirá-lo da cabeça e ruí-me toda para não o bombardear com mensagens. 

No dia seguinte apenas enviei um sms para saber se tinha corrido tudo bem (é que a mulher ligou-lhe no meio da boleia e ele disse que a miúda nos acompanhava, só o facto de mentir já denuncia as suas intenções) ao que ele nem se dignou a responder. Fiquei sinceramente preocupada a achar que tinha havido bronca e resolvi ligar-lhe. Estava tudo bem apenas não tinha conseguido responder-me, pois a tarefa é um pouco árdua devido à sua condição, a sua voz estava descontraída, era todo sorrisinhos e até algumas piadas parvas.

Está definitivamente a gostar...e eu também...

Não há fome que não dê em fartura e se andei aí uns tempos que até paredes trepava, agora a minha vida é um filme, eu diria mesmo uma trilogia, mas mais para a frente conto-vos as outras sagas do filme.

Até breve!



Road Trip


O destino é poderoso e por muito que tentemos manipulá-lo ele vence todos os obstáculos e bate todas as probabilidades.

 A filha da minha amiga tinha um concerto em Guimarães, concerto este que era no mesmo dia em que ela actuava com o R e eu fiquei de lhe dar boleia! Claro está que eu tinha de tentar convidá-lo para me acompanhar na viagem sob o pretexto de não voltar sozinha para o Porto. Sempre que ele vem actuar tem de ir embora cedo pois a mulher é quem lhe dá boleia e, quis o destino, nesse dia ela não pôde. Aproveitei a deixa e convidei-o, e enquanto eu me preparava para disparar um cem número de argumentos plausíveis, ele aceitou de imediato pedindo apenas como troca boleia para casa. 

Ou este convite foi aceite depressa demais ou os deuses deviam de estar a conspirar a meu favor, ou então a E tinha razão ele afinal, também, está interessado! Ninguém é parvo e ele com certeza não o é, se quisesse cortar-me a conversa já o tinha feito há muito tempo. E provavelmente ele está a gostar tanto ou mais do que eu!

A boleia para lá foi célere, cerca de quarenta e cinco minutos, e formal para cá não tão célere demorei duas horas e foi menos formal, mas comedida e até muito controlada. Não fiz nenhum comentário atiradiço, pronto sou capaz de ter dito uma ou outra coisa menos séria no contexto de uma conversa séria, mas nada que o pudesse assustar. Quis que ele me visse de uma forma mais séria, que se sentisse à vontade e que confiasse em mim, pois bem resultou lindamente, no final da viagem já me confidenciava a sua vida. Já foste! Que é como quem diz, a partir daqui já não escapas.

Deixei-o em casa, despedi-me dele com dois beijos enormes na face e tocando-o o mais possível. Como ele não vê, o toque torna-se o mais próximo de um olhar mais cúmplice e sei que sempre que esbarro nele "acidentalmente" ou o toco enquanto conversamos ele percebe a tensão implícita no toque. Só ainda não aprendeu a disfarçar, pois sempre que eu o toco enquanto fala ele pára, quase para se certificar de que está a sentir correctamente, mas com o tempo, há-de melhorar.

No entanto, levei o meu papel de gaja séria e atinada demasiado ao pé da letra pois não é que me esqueci de lhe sacar o número de telefone... Imperdoável! Mas como já aprendi a não contrariar o destino nem a apressá-lo deixei ficar assim mesmo e no próximo concerto não há-de faltar desculpas para conseguir o número. 

A ver vamos...

Até breve!

sábado, 21 de abril de 2012

Busted

Ontem estive com o R e finalmente consegui a abertura que precisava para começar a fechar-lhe o cerco.

Ele aceitou novamente um convite para um café e com a ajuda de uma amiga consegui abordar o facto de ele ser massagista, sem ele perceber qual a verdadeira intenção, e consegui sacar-lhe a possibilidade de uma marcação para uma massagem. Fiz-me de otária, coloquei-lhe uma série de perguntas pseudo técnicas sobre a coisa para parecer interessada nas suas credenciais e depois disse-lhe que queria experimentar a qualidade do seu trabalho já que as referências eram as melhores.

Um pequeno pormenor: quem faz as marcações é a mulher. Eu disse que ia ligar e pedir uma massagem especificamente com ele e que esperava não levantar outro tipo de questões. Ele deu-me carta branca (nem sabe onde se meteu)! 

Vou precisar de muita lata para ligar para a mulher do próprio e solicitar uma marcação, mas vou reunir todos os esforços para soar o mais profissional possível e interessada apenas nos dotes de massagista do R porque o mesmo tem muito boas referências e foi-me recomendado...o que não deixa de ser verdade! Eu não quero prejudicar ninguém. Apenas sou da opinião que duas pessoas se podem divertir sem levantar grandes ondas. 

Eu desejo-o e cada vez que estou com ele anseio um contacto mais intimo e a minha imaginação perde-se em filmes eróticos sobre o prazer que ele me poderá proporcionar. Eu não quero mudar a vida dele nem provocar danos colaterais, só quero descobrir como é estar com ele, quero um acto isolado não um contrato de efectividade! É uma curiosidade inocente, uma oportunidade de duas pessoas descobrirem algo diferente e depois continuarem com as suas vidas levando apenas na memória a recordação de um momento bem passado. Estilo pontes de madisson county, mas menos dramático, mais pro activo e até quem sabe didáctico! 

É instintivo, eu quero-o e ele também há-de querer...ou não. Logo se verá...

Até breve!

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Estado de (des)Graça

12 de Abril de 2012
Hoje voltei a estar com o R e estou deliciada. Encontro-me num estado de graça tal que parece que estou a flutuar!

Acho que estou a apaixonar-me...ou não...Whatever...

Depois de ter assistido ao seu concerto pedi à minha amiga para o convidar para lanchar, se fosse eu a fazer o convite ele poderia recusar com medo das minhas intenções, que são as melhores eu garanto.

Fomos então lanchar com mais duas amigas, mas a cumplicidade foi tal que era como se estivéssemos só os dois. 

Pode ser fruto da minha imaginação, mas acho que ele gostou de conversar comigo e estava igualmente deliciado. Pelo menos desta vez não estava com pressa de ir embora, estava relaxado e a usufruir da companhia . Claro que esta mudança no seu comportamento se verificou porque desta vez eu fui comedida nos comentários e subtil nas palavras. Percebi que ele se intimida com a minha frontalidade, portanto há que mudar a estratégia para não espantar a caça.

Falei sobre aquilo que eu sabia que o faria descontrair e relaxar, a música. Ficou de tal forma entusiasmado com o tema que descontraiu e deixou-se levar. Enquanto ele dissertava sobre música eu deliciava-me com a sua expressão, o seu sorriso e toda a sua forma de ser e estar.

É maravilhoso poder olhar para ele enquanto fala, perceber cada traço do seu rosto, fixar-me na sua boca e deixar-me embriagar pelo som da sua voz, ao ponto das suas palavras perderem o som e serem apenas uma melodia de fundo. E tudo isto não seria possível se ele conseguisse ver-me!

Gosto dele, gosto muito dele, mas a minha amiga é amiga da mulher dele e pediu-me para não o seduzir porque se sente na obrigação de avisar a outra se eu persistir. Tenho um dilema...ou não... 

Eu queria virar costas, mas já não consigo, é mais forte do que eu. Sei que posso vê-lo daqui a oito dias e dou comigo a ansiar pelo reencontro, a tentar adivinhar o que lhe vou dizer, como será que ele vai reagir e já não consigo evitar.

Quero vê-lo, quero ir mais longe na nossa relação, quero ficar intima dele (ou pelo menos ter alguma intimidade) para poder dar o bote, ou seja, perceber se ele quer morder o isco. Idealizei o cenário perfeito e não descanso enquanto não o colocar em prática.

Ele, também, é massagista e o ideal era marcar uma sessão com ele, o problema é que pelos vistos ele já não faz massagens. Tem imensas marcações mas não o faz, portanto seria muito estranho aceitar fazer-me uma massagem, no mínimo levantaria algumas questões pertinentes.

Mas eu tenho de sentir as suas mãos percorrer o meu corpo, quero sentir se, também, me deseja. Não quero que me diga, nem que o insinue, quero sentir. Quero descobrir o que poderei sentir quando as suas mãos pousarem em mim, quero que ele sinta o meu desejo e que esse desejo fale com ele. Quero comunicar através dos sentidos, sem pronunciarmos uma única palavra. 

Toda a gente diz que é errado o que estou a fazer ou o que quero fazer com ele (e ainda nem comecei). Mas o que poderá haver de errado em algo tão sincero e natural?!

Estou a adorar o que ele me faz sentir, estou nas nuvens só de imaginar a possibilidade de existir algo entre nós e quero partilhar com o mundo. Toda a gente me repreende e ninguém me entende, portanto vou ter de viver isto só para mim, o que não tem piada nenhuma. De que vale ter asas se não for para voar? De que vale viver uma aventura se não podemos partilhar? 

Ainda não sei o que vou fazer, mas com certeza vou estar de novo com ele e depois logo se vê. E também existe sempre a possibilidade (ainda que remota, pois eu não brinco em serviço) de ele me rejeitar e toda esta fantasia não passar disso mesmo, uma fantasia.

Seja como for, há algo mais forte que não me deixa desistir e me obriga a levar as minhas intenções avante, portanto vou seguir o meu instinto e voar...só espero que seja para os seus braços!

Até breve!

sábado, 14 de abril de 2012

Ver ou Não Ver, Eis a Questão!

8 de Abril de 2012
Este sim é o post que eu queria escrever e que se transformou no post anterior, uma espécie de diário lamechas com direito a citações e tudo. Bem, vamos ao que interessa, no outro dia voltei a encontrar o ceguinho, amigo de uma amiga, aquele que já mencionei aqui no blog, o músico que também é massagista ou vive versa.

Vou chamá-lo R, porque ceguinho pode parecer gozo ou pena e garanto que o que eu sinto por ele não é uma coisa e muito menos a outra! A minha amiga contou-me um episódio menos feliz do R, que envolvia a minha pessoa, me fez ficar danada com ele e deixar de lhe achar assim tanta graça, mas quando voltei a ver o seu sorriso fofo e maravilhoso não consegui ficar chateada com ele e decidi dar-lhe mais uma oportunidade. 

Como ele é cego e nos conhecemos, há um ano atrás, num bar cheio de gente e barulho também, decidi fazer de conta que ainda não nos conhecíamos e voltei a apresentar-me. Confesso que como ele ficou intimidado, digamos, com a minha sinceridade e talvez possa não ter ficado com uma boa impressão da primeira vez, decidi começar de novo, assim como uma espécie de déjà vu.

Pode parecer cruel, mas porque não?! Porque coitadinho é cego! Nada disso, afinal de contas é ele que quer que o tratemos como uma pessoa normal, portanto assim será. E se este déjà vu correr mal talvez da próxima vez me apresente com o meu segundo nome e fale num tom mais grave para não me reconhecer!

Acho-o um charme, um tanto ao quanto paranóico e stressado, mas isso é fruto de ser cego há apenas cinco anos ou então é a minha presença que o deixa assim! O seu ar de menino e a sua postura por vezes confusa e nervosa fazem dele a preza perfeita, quero dizer um amor, um querido que precisa de aprender a relaxar e a tirar proveito da condição que lhe foi imposta. 

Não me interpretem mal, a vida foi injusta com ele, mas ele tem de enfrentar o problema de frente, esquecer os complexos e talvez até tirar alguma vantagem disso. E acreditem que se ele quisesse era um sucesso com as mulheres.

Só tem um defeito e não é ser cego. É comprometido, praticamente casado, pois é este é um defeito que pelos vistos é transversal a todos os homens que me despertam algum interesse. Parece um karma, o facto é que é uma constante na minha vida, mas não quer dizer que seja um impedimento. Se calhar é mesmo o meu karma, a minha missão, até onde sei a relação dele está péssima e a mulher quer vê-lo pelas costas e talvez eu seja a ajuda que ambos precisam!

Em tempos, uma professora disse-me que talvez a minha missão, o meu karma fosse ensinar e melhorar os homens que passam pela minha vida. Se assim for não haja dúvida de que estou a cumprir o meu karma de forma exemplar, só é pena não ter usufruto dos meus próprios ensinamentos, mas há que ser grande e altruísta e se é para o bem comum que assim seja!

O R desperta de novo em mim a vontade de fazer planos, que é como quem diz delinear uma estratégia para conseguir encontros com ele onde se torne evidente o que quero e de forma a que ele não consiga escapar. Não sei o que quero exactamente dele, o que sei é que gosto dele e que quero que ele goste de mim e depois disso logo se vê.

O meu lado inconsciente , sedento de aventura e que gosta de viver na beira do precipício pode estar a falar mais alto. Mas o que é a vida sem um pouco de emoção?!

Vamos ver como as coisas se (des)enrolam!

Até breve!

Cego é Aquele Que Não Quer Ver...

7 de Abril de 2012

Abri o blog para vos falar de um episódio divertidíssimo, mas o título arrastou-me inevitavelmente para lembranças recentes menos boas, que despoletam um turbilhão de sentimentos algo confusos, entre a tristeza das lembranças e a euforia de um reencontro que me faz divagar nos mais infantis e inconscientes pensamentos.

Estou outra vez no impasse do costume, a sentir-me estúpida por me deixar chegar até aqui de novo e triste porque, por muito que eu saiba o que devo fazer, acabo sempre por cometer o mesmo erro e permitir que ele me magoe e mais uma vez leve um pedaço de mim. Pedaços esses que vai retirando a pouco e pouco e me transformam em algo que não sou, mas que inevitavelmente vai modificando a minha personalidade e moldando o meu carácter de tal forma que não me reconheço e na maioria das vezes não gosto da maneira como vejo o mundo e as pessoas. E tudo isso vai fazendo de mim quem sou, às vezes acho que melhor outras julgo que pior!

Não percebo este ciclo vicioso que eu teimo em reiniciar sempre que o mesmo parece ter terminado e estar resolvido! Tenho a perfeita noção de que por algum motivo que me transcende eu acabo sempre por recorrer a ele. Talvez por um certo conforto financeiro, uma dependência afectiva ou simplesmente porque não gosto de ficar sozinha durante muito tempo.

Our brain works in mysterious ways, a capacidade que a nossa memória tem em se lembrar apenas daquilo que mais nos convém é extraordinária. A memória é selectiva, na medida em que, com o passar do tempo vai esquecendo as discussões, as pequenas coisas tão insuportáveis que fazem com que já não consigamos olhar para a cara de quem está connosco e apenas se recorda dos bons momentos, das frases bonitas e dos carinhos de que tanto sentimos falta. A memória é traiçoeira, é o que é.

Não sei porque raio me apaixonei por um homem que não é em nada aquilo que eu admiro ou quero para passar o resto da vida a meu lado. Começo a achar que é uma forma perversa que uso para ter uma desculpa para não me comprometer de verdade com ninguém.Talvez porque eu não seja talhada para viver com alguém durante uma vida inteira, talvez porque realmente os homens não conhecem o amor e, portanto, logo não o reconheçam quando o encontram.

Uma vez alguém me disse que a culpa é das expectativas e a verdade é tão simples quanto isso. Se não esperarmos nada de ninguém não nos desiludimos. Mas, então, como planeamos uma vida com alguém da qual não esperamos nada?

É inevitável mais tarde ou mais cedo criarmos expectativas, afinal de contas "o sonho comanda a vida" e o que são as expectativas senão o sonhar com algo que queremos que se concretize? 
No que diz respeito aos homens e às relações cada vez mais acredito menos em ambos e por isso prefiro ver as coisas de forma diferente. Encarar o facto de que não vale a pena criar expectativas, as coisas são como são e o que vier a mais é por acréscimo e será uma agradável surpresa em vez de uma grande desilusão!

Às vezes pergunto-me como cheguei até aqui, como é que deixei a minha vida sentimental chegar a este ponto tão estúpido e confuso e do qual não consigo sair. Quero esquecê-lo, tirá-lo da minha vida de uma vez por todas. Preciso deixar de amar este homem que apenas serve para aumentar a minha veia literária. Sinto-me uma Margarida Rebelo Pinto em "o dia que te esqueci"! Será que nunca vou realmente conseguir esquecer este homem e que de uma forma ou de outra as coincidências ou dependências da vida nos vão juntar sempre que já quase o tiver esquecido?!

O apego é o preço do afecto e a carência a prima pobre do amor, eu sou fraca e por muito que lute não consigo evitar o lugar comum de voltar para os seus braços e enganar-me a mim mesma nem que seja por breves momentos.

Não há pior cego do que aquele que não quer ver e eu, meus caros, fecho os olhos mais vezes do que o que devia e tantas que já não acredito em uma palavra do que digo e as minhas convicções já nem a mim me convencem. 

Mas eu sou uma gaja rija e não vou aceitar esta merda de ânimo leve, portanto, também isto há-de passar e eu mudar...

Até breve!

Esta é a real data em que escrevi o post. Como estou sem pc publico os posts em datas aleatórias.

domingo, 18 de março de 2012

A(s) Vaca(s) Que Ri(em)!


Este post é inspirado numa foto que vi num facebook qualquer...

Todos sabemos que o mundo da internet é grande e que podemos encontrar de tudo. O que muita gente não sabe é que há gajas que são umas valentes vacas, com o devido perdão ao animal em causa, e que as há de todas as espécies! Como distinguimos então os diferentes tipos de vacas?

Existem as vacas, que são aquelas que gostam de se atirar para toda a pila que mexe.

Depois temos as vaquitas, que são aquelas que parecem umas meninas inocentes e só estão à espera que não esteja ninguém a olhar para saírem porta fora com o primeiro que aparece.

Há, também, as grandes vacas, que são aquelas que sabem que toda a gente sabe que o são mas não se importam minimamente com a sua reputação.

E por fim temos a vacarronas que são as verdadeiras putas mas com uma grande diferença! É que as putas cobram pelos seus serviços!!!

Portanto, sempre que encontrarem uma espécime desta natureza tentem perceber de que tipo é pois fará toda a diferença na hora de lidar com uma!

Até Breve!

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Horóscopo do Dia


Hoje o meu horóscopo dizia isto:

"O príncipe encantado ainda não chegou montado em um cavalo branco carregando um enorme saco de dinheiro, e não é provável que isso aconteça em breve. Você terá que se superar e resgatar a si mesma. Pode não ser a coisa mais fácil, mas você será sempre seu próprio herói."

Grande novidade! Para não dizer grande merda!!!

É só ler o meu blog que  rapidamente se faz uma previsão destas...

Não é que eu esteja propriamente à espera do príncipe, mas como a esperança é a última a morrer, de vez em quando, permitia-me sonhar com a ideia de um belo dia ele aparecer. Mas pelos vistos a crise é geral e vou ter de me fazer à vidinha, porque nada de príncipe e nada de enorme saco de dinheiro.

E será que se for só o enorme saco de dinheiro já é possível? Não se pode ter tudo, não é?! E há que fazer cedências...

Até breve!

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Mulheres Com Ar de Importante...


Este post é dedicado a todas as mulheres lindas, fantásticas e inteligentes que se interrogam porque raio é que sempre que saem com as amigas os gajos preferem abordar a parva da amiga do que a elas.

Este tema surgiu de uma conversa com alguém que disse que eu tenho um ar de quem não tolera aproximações ou investidas masculinas.

O quê???... Are you crazy?!!!

Ora bem eu vou explicar...então é assim, eu não tolero é faltas de respeito ou parvos com a mania que são bons! Caso contrário, homens, por favor, aproximem-se sem medo que eu não mordo, e quem diz eu, diz todas as gajas que vos possam passar o mesmo "ar"!

Homens quando pensarem em abordar uma mulher há alguns critérios que precisam de ter em consideração: primeiro, não pensem muito, hajam; segundo, convictos do que querem e do que vão dizer; e terceiro, paguem uma bebida à senhora(de preferência percebam o que ela está a beber e levem o mesmo). Depois disto uma tampa não levam de certeza, na pior das hipóteses têm uma conversa agradável, nem que seja por breves momentos. Para o resto da noite não há milagres, ou vocês valem alguma coisa ou são postos a andar, ainda que com subtileza!

Quero eu dizer com isto que não há pachorra para os cromos que ficam a olhar a noite toda para ver se a iniciativa parte de nós. Meus caros, se a gaja valer alguma coisa podem ter a certeza que ela nem se mexe, porque nós gajas podemos ser muito modernas mas há coisas que para nós não mudam, ou pelo menos não devia! E gajo que é gajo tem atitude!

Homens pelo amor da santinha, tenham atitude, mas tenham classe também!

Até Breve!

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

O Sr. Agente

(1)

Já não existem boas intenções neste mundo e um acto tão inocente como troca de contactos por uma questão profissional ou de ajuda já não existe!

Há umas semanas fui multada numa operação stop, coisa habitual aqui da Je, é que sempre que sou parada pela bófia há sempre a merda de um documento em falta, ora da viatura ora da condutora (coisas de loira). Vá-se lá saber porquê mas os flhos da p#$% parece que adivinham sempre quando troco de carteira e me esqueço de um dos documentos.

Adiante, quando me dirigi ao posto da GNR para apresentar os ditos cujos um, dos muitos agentes que lá estavam, reconheceu-me. Perguntou-me se eu não tinha sido autuada (custa-me perceber porque é que eles não dizem multar, devem achar que autuar é mais barato) há um ano atrás em tal sítio, eu respondi com uma pergunta: "Incrível, lembra-se de mim?" Como não haveria o coitado de se lembrar, pois eu estive 50 minutos a moer o juízo ao colega para ver se me safava da multa (o que não me valeu a ponta de um caracol porque o gajo multou-me na mesma).

Quando vinha embora o tal fulano que me multou mete conversa comigo e pergunta se eu ainda trabalhava no mesmo sítio, blá, blá whiskas saquetas... conversa vai, conversa bem, tudo muito normal e até formal diria eu, o Sr. Agente pergunta se não quero ficar com o contacto dele para o caso de precisar de alguma coisa. Eu disse logo que sim, o jeitaço que dá conhecer um bófia para safar multas é enorme, sendo eu uma habitué destas andanças, qualquer dia até me dão um cartão cliente!

O fulano nem me deixou terminar de gravar o número dele e pede-me o meu, sobre o pretexto de conseguir identificar-me na eventualidade de eu lhe ligar. Até aqui, tudo normal...passado dois minutos recebo um sms a convidar-me para tomar um café (já agora, alguém sabe porque é que o convite é sempre para um café? Será código para outra coisa qualquer que eu, como loira que sou, desconheço?!).

Bem, ao fim de três sms percebi que o fulanito (e reparem que o estatuto baixou para  fulanito!) era comprometido. Disse-lhe, com todas as letrinhas que aprendi na escola, que não queria nada com homens comprometidos. Mas vocês acham que isto o demoveu? Qual quê! Continuou a bombardear-me com mensagens e saga prolongou-se até o dia a seguir.

Conclusão, a preocupação do Sr. Agente era frisar muito bem que eu não teria problemas com a sua Senhora, pois o cavalheiro era deveras discretíssimo e, pelo contexto da conversa, muito ardil também. Imaginem se o problema poderia estar na sua falta de carácter ou que com aquela demonstração de (e agora perdoem-me os mais sensíveis) filho da puta poderia eu perder todo e qualquer interesse que eventualmente pudesse ter por ele!

Enfim, só me sai duques e cenas tristes...valeu pela atitude inicial, a forma como me sacou o número de telefone, foi muito boa! Já o resto foi de bradar aos céus!

Será que sou eu que sou muito esquisita...!!!

Até breve!

(1) Claro está que se fosse uma coisinha destas que me saísse na rifa...todo o post seria outro, of course!!!


quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Carência a Quanto Obrigas!


Há dias em preciso de uma injecção de força para não cair em tentação!

Ontem foi um desses dias...

Não me considero uma pessoa carente, no entanto quando me sinto sem energias tendo a ficar com um nível de carência tão elevado que acabo sempre por cair em tentação, que é como quem diz fazer merda!

Ontem tive um dia longuíssimo e sentia-me tão cansada que não queria dormir sozinha...só me apetecia ter alguém ao meu lado, abraçado a mim a fazer-me "cosquinhas" até adormecer! Pois é, admirem-se, também tenho um lado lamechas!!! A verdade é que não consegui evitar e pedi-lhe que viesse dormir comigo, apesar de ser só o que fizemos não consigo deixar de me sentir estúpida e fraca.

Preciso urgentemente de arranjar um substituto para ele, para que sempre que me sentir carente possa recorrer sem depois me sentir incrivelmente fraca. Confesso que além de fraca sou também incrivelmente egoísta, pois sei que sempre que ele vem ter comigo de alguma forma o estou a usar. Tento colmatar essa culpa com o argumento de que ambos nos estamos a usar, quer seja pelo sexo quer seja pela carência afectiva, mas no fundo sei que o mais lesado a nível emocional é ele.

Não obestante, quero deixar de recorrer a ele, quero deixar de sentir que preciso de alguém ao meu lado, nem que seja só quando o cansaço fala mais alto. Não quero ficar incomodada sempre que ele faz algo que não me agrada, aliás o que ele faz é suposto não ser nem deixar de ser do meu agrado! Não o quero para nada, ou pelo menos não o quero para o mais importante, então porque raio ainda o quero para algumas coisas???

Confuso, eu sei...nem mesmo eu consigo perceber-me portanto, também, não espero que os outros o façam. Os homens não dizem nada de jeito mas há uma coisa em que tenho de lhes dar razão: as mulheres são complicadas e percebê-las é quase uma missão impossível! Quem dera que eles fossem tão perspicazes para o resto como são para isto!!!

Whatever, quis escrever sobre isto, embora com um dia de atraso, se o tivesse feito ontem talvez tivesse conseguido adormecer sozinha. Podia ter escrito isto ontem, mas não era a mesma coisa!

E o que, também, não era a mesma coisa era eu ser uma gaja normal!...

Até breve!

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Citaçoes Intemporais...


"Apenas duas coisas são infinitas: o universo e a estupidez humana. E não estou tão certo quanto ao universo!"
Albert Enstein

"O único lugar onde sucesso vem antes do trabalho é no dicionário."
Albert Enstein

"Pensa diferente."
Steve Jobs

"A inovação é o que distingue um líder de um seguidor."
Steve Jobs

Há apenas duas formas de subir na vida: pelo nosso engenho ou pela estupidez dos outros.
 Jean de La Bruyère

"O que deve consolar um marido enganado pela mulher é que fica sendo sempre o dono de um prédio do qual os outros têm apenas o usufruto."
Sophie Arnould

"À minha volta, reprovava-se a mentira, mas fugia-se cuidadosamente da verdade."
Simone de Beauvoir

"Não são as pessoas que são responsáveis pelo falhanço do casamento, é a própria instituição que é pervertida desde a origem."
Simone de Beauvoir

"Diante de um obstáculo que é impossível de superar, obstinação é estupidez."
Simone de Beauvoir

"Não há amor que resista a vinte e quatro horas de filosofia."
Camilo Castelo Branco

"A inconstância da mulher é uma das perfeições deste planeta."
Camilo Castelo Branco


segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Recomendo Vivamente

É um bom filme para esta altura do ano.

Vi-o antes do final do ano e não deixa de passar uma mensagem de optimismo e alertar para o que realmente é importante na vida. Embora seja, também, um clássico dos happy ends onde toda gente acaba bem o que já não acontece na vida real.

Quem me dera que aparecesse um Jon Bon Jovi a querer largar tudo para ficar comigo...é que não pensava nem duas vezes...largava tudo só nunca mais o largava a ele!!!

Escusado será dizer que o ponto alto do filme é quando o Jon aparece e esboça aquele sorriso fantástico que derrete qualquer mulher, a mim derrete-me completamente.

Por favor, vejam o filme vale mesmo a pena, quanto mais não seja só para poder ver a cara (e não só) linda do Jon Bon Jovi!

Até breve!

P.S. Agradeço ao Bruno que me alertou para a estreia do filme.

Nem Tudo Está Perdido!


Apenas quero partilhar que vou iniciar o ano com boas notícias...

Lembram-se do ante penúltimo post?! Pois é, afinal a sorte veio e o colapso vai-se evitar. No entanto, sinto que ainda não é desta, mas veremos...

Vou iniciar um novo trajecto profissional depois de ter sido "forçada" a percorre-lo, mas sinto que algo vai mudar, só não sei se para melhor ou para pior!...esperemos que para bem melhor...

No que diz respeito ao campo amoroso vou iniciar o ano da mesma forma que terminei o anterior. Ou seja, sem perspectivas de encontrar o cavaleiro andante que irá arrebatar o meu coração. Porque será que é mais fácil encontrar o(s) cavalo(s) que o cavaleiro?!!! Talvez porque também não sou de todo uma princesa amorosa à espera de ser resgatada, estou mais para rainha implacável que não tem paciência para príncipes metidos a Reis idiotas. Tal qual a Queen Elizabeth (a primeira), os Lord Robert da vida fizeram os seus estragos e é inevitável não ser implacável, ainda que muitas vezes inconscientemente.

Contudo, o que interessa é o que o novo ano se avizinha positivo e quem sabe menos lonely...in bed...ou pelo menos mais variado...

É tudo por agora.

Até breve!